{"id":7142,"date":"2023-03-15T03:01:00","date_gmt":"2023-03-15T03:01:00","guid":{"rendered":"http:\/\/ianews.com.br\/?p=7142"},"modified":"2023-03-14T10:28:00","modified_gmt":"2023-03-14T10:28:00","slug":"o-que-impede-as-empresas-de-usar-dados-com-eficiencia-e-gerar-valor","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/ianews.com.br\/o-que-impede-as-empresas-de-usar-dados-com-eficiencia-e-gerar-valor\/","title":{"rendered":"O que impede as empresas de usar dados com efici\u00eancia e gerar valor?"},"content":{"rendered":"\n

Por Bayard Rocha\u00b9<\/a>, gerente de Data & Analyticsda NTT DATA., Priscila Wertz,<\/a> gerente de Data & Analytics da NTT DATA. e Marcia Kagohara Souza<\/a>,  Gerente de Digital Strategy da NTT DATA<\/p>\n\n\n\n

\u00c9 quase uma certeza: todas as empresas, incluindo pequenas, investiram em tecnologia para a captura e tratamento dos dados internos, de seus clientes, fornecedores e do mercado onde atuam para que, organizados de forma adequada, se tornem insumo para an\u00e1lises que visem aumentar efici\u00eancia e produtividade.<\/p>\n\n\n\n

Muito dinheiro foi investido nessa \u00e1rea. No caso das grandes empresas, o montante chega \u00e0 casa de centenas de milh\u00f5es de reais. Mas boa parte dos executivos sa\u00edram frustrados: o investimento n\u00e3o deu o retorno esperado.<\/p>\n\n\n\n

As informa\u00e7\u00f5es coletadas n\u00e3o resultaram em ganhos de efici\u00eancia ou melhores entregas para os clientes. Isso quer dizer que investir em dados \u00e9 em v\u00e3o?<\/p>\n\n\n\n

Longe disso.<\/p>\n\n\n\n

O que acontece, na verdade, \u00e9 que os dados apenas n\u00e3o est\u00e3o sendo utilizados. Isso se deve \u00e0 falta de uma cultura e governan\u00e7a que favore\u00e7a a utiliza\u00e7\u00e3o de dados nas tomadas de decis\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

A boa not\u00edcia \u00e9 que uma nova cultura pode ser implantada — e, com isso, os resultados vir\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Menos tecnologia<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A origem da insatisfa\u00e7\u00e3o est\u00e1 na aten\u00e7\u00e3o exagerada dada \u00e0s tecnologias utilizadas nas solu\u00e7\u00f5es de dados. Sim, estamos falando de um foco exagerado na coleta e processamento de uma quantidade de informa\u00e7\u00f5es enorme, que podem ser capturadas e cruzadas com softwares baseados em machine learning, por exemplo. \u00c9 fascinante montar toda a estrutura necess\u00e1ria para um data lake e v\u00ea-lo acumular petabytes de dados.<\/p>\n\n\n\n

Mas, ainda que a tecnologia esteja avan\u00e7ada e suas bases de dados carregadas, as decis\u00f5es — desde as executivas at\u00e9 as mais operacionais — s\u00e3o tomadas pelas pessoas. N\u00e3o basta implantar a tecnologia sem que as pessoas estejam dispostas a aproveit\u00e1-la. N\u00e3o basta ter o dado e n\u00e3o saber us\u00e1-lo.<\/p>\n\n\n\n

Sim, parece absurdo, mas \u00e9 real: diversas empresas subutilizam a tecnologia e seus dados. De diversas formas. Um exemplo \u00e9 o executivo s\u00eanior que prefere confiar na experi\u00eancia e intui\u00e7\u00e3o sem dar a import\u00e2ncia devida aos insights gerados a partir da an\u00e1lise dos dados. Outras empresas centralizam os dados num determinado setor, que acaba isolado das linhas de neg\u00f3cio. E, por fim, h\u00e1 o diretor que at\u00e9 demonstra disposi\u00e7\u00e3o para o uso dos dados — mas exagera: pede um dashboard com dezenas de indicadores que se mostram imposs\u00edveis de serem acompanhados. Na pr\u00e1tica, o processo se torna t\u00e3o complexo que acaba n\u00e3o usando nenhum dado.<\/p>\n\n\n\n

Mais cultura<\/strong> <\/p>\n\n\n\n

Durante o processo de implanta\u00e7\u00e3o dessas tecnologias, deve-se criar uma cultura organizacional para o uso do dado. N\u00e3o se trata de um processo burocr\u00e1tico ou que coloque o dado como o ator principal. Pelo contr\u00e1rio. \u00c9 a partir de uma quest\u00e3o real, com resultados palp\u00e1veis, que se muda o mindset das pessoas.<\/p>\n\n\n\n

Nunca \u00e9 demais refor\u00e7ar: os dados servem aos neg\u00f3cios; eles n\u00e3o s\u00e3o um fim em si pr\u00f3prio. Por isso, n\u00e3o podem estar centralizados num setor e sob o controle exclusivo de um Chief Data Officer. Ter\u00e1 falhado em sua miss\u00e3o de construir uma insight driven company o CDO que foque nos aspectos t\u00e9cnicos da constru\u00e7\u00e3o de bases de dados centralizadas, mesmo que completas e bem alimentadas, deixando em segundo plano a cultura e conhecimento necess\u00e1rios para que os colaboradores da empresa possam realmente tomar decis\u00f5es baseadas em dados.<\/p>\n\n\n\n

Com uma cultura de uso de dados implantada, os resultados vir\u00e3o — e todo capex dispendido n\u00e3o ter\u00e1 sido em v\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Qual a receita?<\/strong> <\/p>\n\n\n\n

N\u00e3o existe um \u00fanico caminho ou regra para uma empresa se tornar data driven. Mas, seguramente, n\u00e3o \u00e9 por meio de um projeto \u201cbig bang\u201d, que tente mudar a cultura e os processos da empresa inteira de uma \u00fanica vez. Esse \u00e9 um desafio que se vence por etapas.<\/p>\n\n\n\n

Pode-se come\u00e7ar identificando um determinado problema ou necessidade de uma \u00e1rea ou processo espec\u00edfico da organiza\u00e7\u00e3o. A partir da\u00ed, estruturar a \u00e1rea para resolver essa quest\u00e3o com uso de dados, atrav\u00e9s do modelo organizacional, da governan\u00e7a e das ferramentas e dados adequados. Por fim, oferecer a tecnologia e capacitar as pessoas para capturar dados, acess\u00e1-los e analis\u00e1-los. Trata-se de um processo totalmente pr\u00e1tico.<\/p>\n\n\n\n

Dividir essa jornada insight driven em passos menores, al\u00e9m de simplificar o processo permite comprovar o real valor da iniciativa de forma r\u00e1pida e assim conquistar o patroc\u00ednio interno da empresa para as etapas seguintes.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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